Raízes Nº 3
*****************************************
Expansão: Raízes Nº 02
50 x 60 - 2009
Raízes Nº 2
*****************************************
Expansão: Raízes Nº 01
50 x 60 - 2009
“Pintura baseada num Livro”
O significado das folhas “verdes”, é a intensidade de um “Amor Belo”, da mesma forma também discutível, pois mesmo belo também faz doer com dor profunda.
A forma puzzle da pintura é precisamente algo que ficou incompleto.
Palavras do Livro…capitulo 17
-Senti que tinha de acabar a pintura rapidamente, foi como um desabafo na tentativa de me libertar e aconteceu o inverso, a pintura trouxe-me bem para o profundo da dor o que já sabia que iria acontecer, mas tentei na mesma e saí furado.
Não se podem apagar memórias quentes e únicas, não se pode apagar aquilo que não se quer apagar, não se pode apagar aquilo que se deseja.
A verdade é que passei a ser a pessoa que se quer ver pelas costas que era a imagem real do momento maravilhoso mas que se afundou num inferno de rejeição, como quem diz, “Fica aí, que é aí a tua vida”, não é bem assim! Respondo eu: A vida é minha, quem comanda o meu pensamento é a minha vontade é o meu querer, é a minha alma.
Eu não contei tudo, há um segredo maior que eu não exprimi porque a vontade de outra pessoa foi determinante nesse segredo na minha vida passada. Prometi a outra pessoa que não divulgaria o segredo maior, apenas dizer aqui, e neste instante que a outra pessoa é conivente com a minha vida passada, naquilo em que me fui envolvendo.
É engraçado que apesar de se amar intensamente uma pessoa não se lhe pôde contar o verdadeiro segredo, os verdadeiros motivos porque me deixei envolver com essa mesma pessoa.
Não lhe podia contar, mas esteve quase…nestes últimos dias.
Havia e há um segredo maior por divulgar, e não o pude contar-lhe…
-Ajuda-me…
Silêncio se fez… É triste murmuro, eu! A dor mantém! Não sou tão forte assim, não sou como tu!! Volta, volta, volta…volta sempre minha MIÚDA!
A Prima-Vera e o Baile da Alegria
Um dia ao entrar na escola de pintura, fiquei na sala de espera aguardando alguém que se dirigisse a mim para uma breve apresentação e, para meu espanto, quando esperava por uma pessoa madura, aparece uma cara jovem e sorridente a dizer-me que era a professora…ok!
Sorri…a minha experiência diz-me que o profissionalismo não está na idade mas sim na capacidade de empenho.
Vamos nessa!...Vera Bettencourt!
As aulas seguintes tornaram-se momentos de grande interesse e de crescimento artístico e foi com essa base que cheguei a esta pintura, “Prima-Vera e o Baile da Alegria”, para divulgar um olhar sobre uma pessoa, dizer que esta pessoa formada em Belas-Artes tem uma personalidade forte e bastante sensibilidade que transportam um infinito de emoções para a tela.
O Baile da alegria
A minha escolha como motivação para dar sequência ao projecto “Crónicas de um labirinto”, recaiu desta vez numa pessoa da actualidade, a minha amiga, Vera.
Com esta pintura segui as normas impostas por mim, que é os troncos significarem a “VIDA” e as “CORES” a simbologia da parte emocional.
Esta minha pintura diria que é uma nuvem de alegria e de bem-estar, é um sorriso de contentamento a pensar na pessoa a quem eu a dedico.
Os troncos como simbologia da vida são os diferentes caminhos percorridos, intercalados por verdura vasta que significa a alegria e a esperança.
Os pássaros são a minha homenagens às personagens criadas pela Vera nas suas obras, é uma família de pássaros dançando na Primavera, selando a união entre criaturas de diferentes espécies criadas pela Vera.
As obras da Vera na minha fase conhecedora.
Todas as criaturas dos seus contos estão envolvidas num manto de comédia, com narração salpicada de perguntas e de respostas por parte de animais e insectos, onde a base sentimental é, na minha opinião, a inocência e o atrevimento por parte das personagens criadas na tela que se transformam numa empatia sem rodeios, com grande capacidade de divertimento.
Para mim, estes contos transportados para a tela cativam-me pelo seu conteúdo emocional que sem dúvida é a base fundamental da artista ao dar emoção às pinturas com histórias de razões e contradições.
Esta minha amiga dá vida às suas obras.
Ser Artista, algures por cima do Arco-Íris.
A ambição e o empenho não tem limites e, desde que a abordagem seja a mais honesta, podemos tirar todo o proveito e o máximo dividendo que são uma mais-valia para qualquer pessoa
Naturalmente o ser humano não vive só e para a construção de algo em que se acredita é necessário também o empenho de outros. Não é clicar os dedos e já está! Tudo tem princípios de aprendizagem e bases como uma personalidade forte, simpatia e respeito que se juntam num rumo dirigido ao reforço da vontade de fazer mais e melhor, tal como diz a “velha” canção do filme “O Feiticeiro do Oz”…”Somewhere over the rainbow”, algures por cima do Arco-Íris está uma nova ideia para uma futura pintura.
Há que acreditar e a Vera, acredita, pois qualquer um pode pintar quadros, mas só pintores podem transformá-la em sentimentos vivos, porque os melhores trabalhos são feitos por quem tem amor pelo que faz, e a satisfação dá mais um estímulo para pintar não só um quadro, mas o quadro ideal.
Prima-Vera e o Baile da Alegria
*******************************
VIDA DE COGUMELOS I - Caniços
120 x 60 - 2007
Vida de Cogumelos I
*****************************************
POP ART N`ARRUDA
80 x 80 - 2008
Pop Art N´Arruda
*****************************************
A SOMBRA DE EL GRECO
55 x 46 - 2007
Mulheres em Lençol Vermelho
*****************************************
DOCE AMOR
80 x 60 - 2006
Doce Amor
*****************************************
LAÇOS DE AMOR
30 x 30 - 2005
Laços de Amor
****************************************
ARCO-ÍRIS -Retrato de um Sonho
50 x 50 - 2006
Arco- Íris - Retrato de um Sonho
*****************************************
VIDA
55 x 46 - 2005
O Pequeno Anjo Dormindo
****************************************
Sem comentários:
Enviar um comentário