Olha para mim e diz-me o que vês
Olha para Mim e Diz-me o que Vês
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894 - Crónicas de um Labirinto VI - A Chave do Jardim
120 x 80 - 2008 - 650.00 Euros
A Chave do Jardim
É natural afirmar que há sempre uma cidade preferida, mas também é certo que há sempre um jardim que nos liga das mais variadas formas.
Esta pintura tem precisamente um simbolismo nesse sentido, algo que nasceu e que se solidificou mais tarde, e que se movimentou para o resto da vida criando sentimentos fortalecidos por uma amizade ou por uma paixão, tudo isto ao sabor de uma natureza activa, rodeada de histórias passadas ou de sonhos para o futuro.
Um jardim é algo que nos ultrapassa e nos leva para uma intimidade sem limites seja nas conversas ou abraços de pessoas que adoramos, enfim numa
natureza real onde as emoções têm um sabor fresco e descontraído.
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895 - SÉRIE: REFLEXOS III - 80 x 60 - 2008 - 100.00 Euros
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896 - SÉRIE: REFLEXOS II - 60 x 60 - 2008 - 100.00 Euros
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897 - SÉRIE: REFLEXOS I - 80 x 60 - 2008 - 100.00 Euros
898 - Crónicas de um Labirinto V - O Menino do Chocolate Derretido
O Menino do Chocolate derretido
Quem não é guloso?
Quem resiste a um bom chocolate?...Eu não definitivamente.
Conheço pessoas que comem chocolates quase todos os dias e também conheço pessoas que nem por isso, mas a quem ocasionalmente vem á lembrança que até era gostoso nesse instante ter um chocolatinho á mão.
Esta história começa com uma criança, de apenas quatro anos, ter uma enorme atracção por um doce chamado “chocolate”.
Por mero acaso essa criança descobriu essa mesma guloseima no fundo duma gaveta há bastante tempo, com o inconveniente da gaveta apanhar calor pelo que o chocolate não estava em condições próprias para um consumo imediato porque em vez de um chocolate rijo este se encontrava completamente derretido, e foi assim que a criança se encontrou com esse grande prazer que é o chocolate.
Resumo da história: depois do chocolate bem comido essa criança tinha-se transformado numa, criança “mousse de chocolate”, bem sujinha nas mãos, cara e roupa e também naquele dia o chão se tornou adocicado.
Essa criança deixou um rasto de chocolate por onde passou ao ponto de ser-lhe impossível esconder-se, pois qualquer pessoa daria com ela.
Esta pintura retrata um momento verdadeiramente doce e de uma infância marcada pelas guloseimas que são hoje ainda um grande prazer dessa pessoa e de muitas outras.
A pintura “ENCONTRO OCASIONAL COM O SR. ROXO”, pretende abraçar trinta anos de amizade, recuperar memorias da adolescência como as traquinices desse tempo em que os anos demoravam a passar mas, que ao fim ao acabo significa terem passado trinta anos.
Eu e o meu amigo Roxo, que conheci com os meus doze anos, levámos uma amizade de aprendizagem e de crescimento até aos vinte anos, quando as circunstâncias da vida se encarregaram de nos separar e de seguirmos os parâmetros normais de uma família e de uma carreira profissional fora do país, que foi o caso do Roxo.
Neste encontro ocasional com o Roxo recuperamos vivencias juntas e as brincadeiras que fizemos tais como os balões de água que enviávamos às pessoas que passavam, e de quem rapidamente fugíamos, até ao célebre, “pecado” do roubo da caixa com sacos de leite que deixou vestígios no chão pelos quais fomos apanhados de surpresa. Estas duas peripécias fazem parte de um passado agora retratado nesta pintura.
O negócio da arte é, segundo o Roxo, comprar memórias dos outros tendo ficado combinado que nem eu nem ele ficaríamos com esta pintura.
O Roxo tem a opinião que as memórias se vendem ao que respondi que a possível venda desta pintura era para poder construir novas memórias nas telas.
“Dedico esta pintura não só ao meu amigo Roxo mas também a todas as pessoas que têm verdadeiras amizades de longos anos ou de pequenos dias”
Até sempre ROXO.
A pintura “A Esperança Misteriosa”, recupera a vivência de outros tempos com as emoções vividas dentro de um contexto associado às cores e seus significados, neste caso a “ cor Preta”, na ligação dos “troncos”, como simbolismo da vida e a “cor Verde”, o lado tradicional da esperança.
Em cada dia, em cada momento ou espaço, as cores movimentam-se ferozmente no lado emocional das pessoas e esta pintura “A Esperança Misteriosa”, não foge a essa regra imposta para este projecto.
Esta pintura é um caminho de esperança silenciosa envolvendo um mistério de prazer entre relações na abordagem a possíveis caminhos, podendo ser algo de complicado e de risco mas no fundo o projecto “Crónicas de um Labirinto”, exprime o intricado labirinto da vida pelas voltas que ela dá, muitas vezes sem um rumo certo, pois apesar de termos um sentido de orientação a cada esquina algo de novo pode surgir...
O significado das cores:
VERDE – O Verde significa vigor, juventude, esperança, a gentileza e simboliza tudo o que é viril e também o contentamento e protecção e também transmite muito a natureza.
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901 - Crónicas de um Labirinto II - O Milagre do Velho Sábio
130 x 70 - 2008 - 500.00 Euros
902 - Crónicas de um Labirinto I - Janelas do Ideal do Sonho Numa Paixão Inocente
100 x 70 - 2008 - 400.00 Euros
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904 - Sopro da Vida XIV - Com Vida para a Vida
80 x 70 - 2008 - 400.00 Euros
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905 - Sopro da Vida XIII- Sinais
90 x 90 - 2008 - 600.oo Euros
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906 - Sopro da Vida XII - Sou Livre
100 x 70 - 2008 - 500.00 Euros
Ver a sincronização, consentimento
A junção racial e o perfeccionismo sociológico
Elaborar a lógica do corpo à mente, sentir…
Sentir a colaboração de mundos opostos
Que apenas são distintos
Falta o protocolo
As suas especificações, qualidades e opiniões
Não passam de mães e fetos
COMUNS MORTAIS!
Iguais, na sua superficialidade; Reais
Cores, que distinção das pessoas
Cores que causam ardor
Vê cores neutras, vê cores que são
Ausências de cor.
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
910 - Sopro da Vida VIII - Barriga de Aluguer
100 x 70 - 2008 - 500.00 Euros
Criação do teu ventre
Ao ventre, e tua pena
Incubadora pendente o suficiente
Pendente por respeito. Respeito o suficiente
A vida carregada
A medicina diz a quem não pertence.
Quanto a vida, resgata parte da alma
Resgata a tua amargura, pergunta:
-Suposta? Oh senão o é! Crê
Vê como o sentes!
Dorme no sono da imoralidade!
Será certo? Errado? Ético?
Certo é nascer, certo é viver, conceito épico…
Esterilidade biológica sem mãe adoptiva;
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
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911 - Sopro da Vida VII - Silêncio dos Inocentes
70 x 100 - 2008 - 500.00 Euros
Silêncio dos Inocentes
Oh tu...
Pré-datado, inato, determinado
Quem tu és já se sabe;
Para onde vais? Responde! Dá uso a arte
E faz de ti homem; se da arte fizeres uso, faz de ti artista;
Artista carteirista? Não me fiz compreender; por quem me toma?
Seu ser... quem te fez mal? Quem te abandonou?
Quem te comprimiu ao pouco que és?
Quem te fechou portas? Quem te negou sonhos?
Não os tens? Fechas-te no teu silêncio, na tua pena...
O abandono não te fez bem, muda o teu rumo, o teu esquema
Achas que não vale a pena? Culpa a tua mãe, será que vais ouvir?
Será que não se esqueceu que o filho não sabe rir?
(fartei-me de retórica) fico pelo silêncio dos inocentes.
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
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912 - Sopro da Vida VI - Gémeos
70 x 100 - 2008 - 500.00 Euros
Gémeos
O alivio duplo, dum ventre mais que carregado
De fora, a cumplicidade que os sustém - NASCER
A continuidade dupla, que cada um carrega
Antes carregada pela sua mãe,
Ao mesmo tempo o que os distingue
A sociedade tem o seu papel, molda-os
Dá-lhes vida, com a sua justiça, com a sua mãe
Natureza, oh natureza de sangue
O abraço que eles não dão, os complementa
A sincronização! a brevidade das lutas, inveja;
Vale o esforço de proteger o mesmo nome
Vale o esforço do protótipo copiado
Vale a escassez da pobreza
Dar a um, mas há outro problema ao lado
A implorar calado, a igualdade como direito
Chora pela mãe, a quem ela só a um tem respeito.
Gémeos por defeito, Gémeos por milagre;
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
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913 - Sopro da Vida V - Rosa Carne
70 x 100 - 2008 - 500.00 Euros
Rosa Carne
Perguntas-me o que é a vida.
Perguntas-me o que é essa barriga
Não a barriga que acolhes, a resposta que te convêm
A resposta tarda 9 meses
A verdade em forma de gente
O palpável, o cheiro, o sabor de nova gente
O sopro da vida…
- Não é só gente! É tudo salvo erro
É o projecto sem nada á sua volta;
Só ele existe, só ele é!
só nele se encontra a verdade, a dor
essa gente que tudo é e tudo jura
E nesta sociedade o que sou?
Vento…sou Rosa?
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
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914 - Sopro da Vida IV - Fogo da Liberdade
90 x 90 - 2008 - 600.00 Euros
Fogo da Liberdade
Aborto por desporto
O ciclo que nos convêm, sua alma sua gente
Nós, predestinados a morrer
Não evitaremos a mesma loucura, ao entardecer
Sua alma, Feto, maternidade do céu!
Feliz á sua maneira, feliz por ignorância
Feliz pela discrepância temporal
Arrogante pelo que se comporta
Vitoria para a liberdade, uma perca para a vida
Felizes o que vão, despreocupados os que continuam a sentir
Julgados pela mão da justiça morta
Justiça intelectual da mulher, seu prazer de ser feliz!
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
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915 - Sopro da Vida III - Carrossel da Vida
100 x 70 - 2008 - 500.00 Euros
Carrossel da Vida
Fetos que por si só, atrapalham o crescimento dos pais
Revolução humana
Alma por construir, físico por constituir.
Coração que ao agredir não engana
Nasce! Rasga! Evolui!
Evolui a raça, berço que te acolhe
Quantos cordões Umbilical vais ter ?
Diz adeus a esse, quando vires a luz nascer
Quanto ao que ainda tens, na vida é sempre a perder.
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
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916 - Sopro da Vida II - Nascimento de um Anjo
70 x 100 - 2008 - 500.00 Euros
Nascimento de um Anjo
Gravidez leva a carga da falta de pureza associada a acção que ao dar á luz vai reflectir:respeito de ser mãe. A barriga que não emagrece, o humor que carece o longo período de habituação, fazem os laços que a vida se encarrega de não partir não os laços de pena, são laços de admiração. O verdadeiro encontro dá-se na maternidade, com outros intervenientes...que fazem do simples facto da vida, uma realidade, um adeus, e olá diferente do que estamos habituados; é mais um sitio de passagem e que não esperamos voltar, é mais maternidade a nossa casa é mais quem nos cria, nosso pai e mãe.
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
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-porque me quer mostrar esse mundo?
Deixava-me estar de onde eu sou. Lugar:
“Onde se fuma ar d´uma liberdade tal nula
Sob o poder ainda mais alheio”;
E nas interferências cognitivas da mãe, riu-se:
Deu-me um pontapé!
Pedro Caetano / Poema
pedrocaetano88@hotmail.com
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