domingo, 19 de julho de 2009

SIMBOLOGIA DO PROJECTO: CRÓNICAS DE UM LABIRINTO 2008 / 09

Projecto: Cronicas de um Labirinto
Julho 2008 a 2009

SIMBOLOGIA:
Transformar vivências e emoções através das cores, levando a um jogo de tons que uma vida pode ter, complementado por um labirinto de troncos, fazendo a ligação à própria vida.

AS CORES NA VIDA
É um facto que as cores têm uma grande influência psicológica sobre o ser humano. Em cada segundo o mundo muda e é ambicionada uma história com tons felizes. A ligação entre emoções e cores, através de cores estimulantes, alegres, optimistas, drásticas, serenas ou até mesmo de horror, gira em volta de sentimentos e fazes da vida, representados emocionalmente e assim transpostos para a tela.
Cada cor é descobrir um cheiro novo, um movimento entre relações, um simbolismo de amizades ou de ódios nos caminhos de trilhos e de atalhos que cada vida tem.

A ESSÊNCIA DA SALADEIRA
Se, em sentido figurado, misturarmos numa saladeira determinadas emoções e sentimentos e adicionarmos um conjunto de cores a fazer de “SAL e PIMENTA”, obtemos um autêntico fogo-de-artifício, colorido e intenso e se voltarmos a mexer ou a sacudir a saladeira, novas cores e sentimentos surgirão, dando origem a novas linhas de vida.

O LABIRINTO QUE A VIDA É…!
A fórmula “LABIRINTO” nos troncos representados nas pinturas, leva a escolher um sem fim de nadas ou então de tudo, rodeado de significados e sentidos de infinidade, tanto no prazer como no sofrimento ou na abordagem a caminhos de orientação.

O CAMINHO DE TRONCOS
O efeito dos troncos é perceber que de paixão em paixão, de amigo em amigo ou de conhecido em conhecido é justificar um olhar em volta e fazer uma conexão entre pessoas e ligar um caminho ao outro, realizando um baile de cores numa dança de troncos, desejando que seja mais uma esquina, mais uma curva na vida de cada pessoa nos caminhos de um labirinto de emoções na escolha possível para o presente, piscando o olho a um futuro o mais prolongado possível.
Cada tronco é uma partícula de momentos que se vive e que se gosta de partilhar, seja qual for a direcção.

EXEMPLO EM TRÊS VERTENTES NA ESCOLHA DAS CORES, COM UMA BASE EMOCIONAL

1º Quando a vida não tenha volta a dar, por mais que se tente, é tempo de parar e reflectir nos caminhos da incerteza e dar-lhe uma nova direcção.
A ESCOLHA DAS CORES: CINZENTO reflectindo a depressão, BEIJE a melancolia e ROXO a tristeza.

2º Caminho de grandes trabalhos pela frente, esperando uma recompensa pelas dificuldades e pelo esforço dispendido no enfrentar do dia.
A ESCOLHA DAS CORES: AZUL-ESCURO reflectindo o ideal do sonho, VERDE a esperança e o AMARELO o Optimismo.

3º Colher as pérolas semeadas e tudo se transformar em real, caminhos exemplares, com um sentido quase perfeito.
A ESCOLHA DAS CORES: CASTANHO reflectindo a estabilidade, DOURADO o majestoso e o BRANCO a paz.

HARMONIA COM O PROJECTO
Neste projecto a minha intenção é provocar um elo de ligação entre emoções e cores.
“CRONICAS DE UM LABIRINTO”, no fundo é tentar criar uma pequena manifestação em redor das pinturas, proporcionar-me uma energia renovada, com um passo profundo para um conceito artístico decorativo e popular, encontrando canais e vias de harmonia essenciais.

- Este projecto volta a ter a colaboração da Professora de artes plásticas, Vera Bettencourt, com as aulas de pintura na Escola das Belas Artes da Galeria Pedro Serrenho.



EXPANSÃO: RAÍZES

A expansão: Raízes do projecto: “Crónicas de um Labirinto 2008 /09”, funciona como um lado espíritual de um projecto, onde o sentido da vida é a sua essência.

A Natureza e a Meditação na expansão Raízes
A natureza é de facto a vida, o que nos faz acreditar numa força divina e, sem dúvida, é o expoente máximo daquilo a que chamamos harmonia. Tal como a nossa vida, também a natureza é quebrável e, de um momento para o outro, tudo pode mudar. Nada é perfeito e nem mesmo a natureza escapa a essa máxima, porém há momentos que se aproximam da perfeição, breves instantes em que algo inexplicável acontece quando se liga a sua vida e cor à nossa intimidade, tornando a natureza na nossa morada perfeita. A meditação é o pão diário do sábio e, em conjunto com a morte mística, é o meio definitivo para o despertar da consciência, quando este despertar da consciência se faz, conseguimos perceber o aspecto vazio de cada coisa e, se conseguirmos aliar este polo positivo da meditação com a natureza, vamos encontrar algo de bastante poderoso, a nossa liberdade espirítual, porque o vazio é isso, o que não tem nome... isso que é o Real... isso que é a verdade e que alguns chamam de Tao, outros Zen...Alá…ou Deus, não importa como se lhe chame.O homem que desperta a consciência experimenta a tremenda verdade de que já não é escravo e pode verificar que no seu interior há tanta vida. A Expansão, Raízes trás em mim essa liberdade…

AS PINTURAS

As Pinturas da Expansão: Raízes do Projecto: “Crónicas de um Labirinto”, são compostas por 16 obras, que retratam as estações do ano: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Todas as 16 pinturas, foram realizadas e numeradas com intuito de oferta pessoal. A ideia base desta oferta foi sem qualquer tipo de escolha das pessoas, pois neste projecto foram estas, num outro projecto serão outras. É com satisfação que ofereço estas pinturas da expansão Raízes do Projecto: “Crónicas de um Labirinto”, a pessoas que não têm obras minhas em sua posse, sendo assim eu alargando as minhas ideias por muito mais gente, pois a amizade é importante num Mundo de hoje movimentado por tantos problemas no quotidiano e em que o teor desta Expansão: Raízes, “A Natureza e a Meditação”, é sem dúvida umas das maiores liberdades que o Homem pode ter.


Tó Luís 2008

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